Já sentiu aquele aperto no coração quando acha que não está a fazer o suficiente como mãe? Como se todas as outras mães ao seu redor tivessem tudo sob controlo?
Já foi invadida por dúvidas e inseguranças? Por pensamentos: Será que estou a fazer bem? Será que é isto que o meu filho precisa? Será que tomei a atitude certa perante uma situação? A estas sensações que damos o nome: culpa de mãe.
1. Reconheça Que Não Está Sozinha
O primeiro passo para lidar com a culpa de mãe é reconhecer que não está sozinha. Todas as mães, em algum momento, enfrentam estes sentimentos e duvidaram de si mesmas. Procure partilhar o que está a sentir com outras mães, quer sejam amigas, familiares ou mesmo um grupo online. Isto irá trazer-lhe um sentimento incrivelmente libertador.
2. Aceite Que A Perfeição Não Existe
Grande parte das vezes, a culpa de mãe surge quando se procura ser a mãe perfeita. Querer dar tudo aos seus filhos, faz parte e não está errado, mas colocar essa pressão pode tornar-se um sentimento avassalador. Em vez de procurar a perfeição, concentre-se em ser a melhor mãe que pode ser no momento e estar presente para o seu filho. Isto inclui cometer erros e procurar aprender com esta experiência, pois é assim que cresceremos como mães e pessoas.
3. Estabeleça Prioridades Claras E Pratique A Autocompaixão
Às vezes, a culpa de mãe surge quando se tenta fazer tudo ao mesmo tempo. Para evitar sobrecarregar-se é importante definir prioridades claras na sua vida. Concentre- se no que é mais importante para si e para a sua família e esteja disposta a dizer não a compromissos que não estão alinhados com as suas prioridades. Também é importante tratar-se com a mesma gentileza e compaixão que ofereceria a um amigo que estivesse a passar por um momento difícil.
A maternidade é uma jornada repleta de desafios e momentos de alegria. É importante lembrar-se que a culpa que sente enquanto mãe é natural, mas lembre-se de que está a dar o seu melhor assim como o sabe fazer.
Abraçar as imperfeições da maternidade é fortalecer os vínculos entre mães e filhos.
Os estudos explicam que, quando se abre mão da expectativa de se tornar uma mãe perfeita, fica mais fácil aceitar que os filhos também terão defeitos – ninguém é perfeito.
A criança que aceita por quem ela é, que não acha que precisa mudar para receber amor, desenvolve mais confiança e é mais positiva.
Quando há dificuldade em lidar com os próprios erros, também aumenta a tendência em desenvolver problemas emocionais com maior frequência, sendo importante reforçar que nenhuma técnica de orientação parental funciona se existir sentimentos de inferioridade.
O que dizem os estudos?
- Quando as mães cobram-se menos, os filhos beneficiam mais;
- A expectativa da mãe perfeita, ou o julgamento social em cima da maternidade, excesso de informações, conselhos e boas práticas aprisionam as mulheres a padrões impossíveis que geram sentimentos negativos;
- A Auto compaixão significa olhar para as dificuldades com realismo, onde adotar uma postura gentil consigo mesma e pedir ajuda são atos de auto cuidado.A culpa materna é um sentimento frequente, mas que deve ser trabalhado e não existe maternidade perfeita.